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Taxonomia Sustentável Brasileira prestes a ser lançada: o que isso muda para sua empresa?
Postado em: 4 de setembro de 2025

Nos próximos meses, o Brasil dará um passo importante rumo ao fortalecimento da economia verde: o Ministério da Fazenda vai lançar oficialmente a Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB) — uma ferramenta que promete transformar a forma como classificamos e entendemos o que é, de fato, sustentável.
Mas o que isso significa, na prática? E como isso impacta empresas, governos e investidores?
O que é a Taxonomia Sustentável?
A taxonomia é como um “dicionário” e servirá como um manual técnico definindo, com base em critérios técnicos e científicos, quais atividades econômicas podem ser consideradas sustentáveis no país. Isso ajuda a padronizar a linguagem usada no mercado, evitando interpretações subjetivas ou confusas sobre o que é “verde”.
Em outras palavras: a taxonomia vai estabelecer regras claras e confiáveis, garantindo que projetos, produtos e serviços classificados como sustentáveis realmente contribuam para metas ambientais e sociais.
Por que isso é importante?
Atualmente, cada empresa ou instituição pode adotar seus próprios critérios para definir o que considera sustentável. Isso abre espaço para o greenwashing (práticas que apenas “parecem” sustentáveis) e dificulta a comparação entre diferentes iniciativas.
Com a nova taxonomia, o Brasil passa a contar com uma base única e oficial, que trará mais transparência, credibilidade e segurança para o mercado — especialmente no momento em que sustentabilidade se tornou critério essencial para negócios, investimentos e competitividade.
Porta de entrada para investimentos internacionais
Um dos grandes objetivos da TSB é atrair capital internacional para projetos sustentáveis no Brasil. Fundos de investimento, bancos e organizações multilaterais estão cada vez mais exigentes quanto à comprovação de critérios ambientais, sociais e de governança (ESG).
Com a taxonomia, o Brasil entra no radar de forma mais competitiva, pois oferece segurança jurídica e alinhamento com padrões globais — como o da União Europeia, que lançou sua própria taxonomia em 2018 e se tornou referência no assunto.
O exemplo europeu
A União Europeia lançou sua própria taxonomia em 2018, ao perceber que seriam necessários mais de 700 bilhões de euros por ano para viabilizar a transição energética e o enfrentamento da crise climática. A iniciativa se tornou referência global e vem sendo implementada até 2029 com uma base regulatória sólida.
A versão brasileira segue esse caminho, mas respeitando as especificidades do nosso contexto social, ambiental e econômico.
O que sua empresa precisa saber?
A adoção da Taxonomia Sustentável Brasileira vai impactar especialmente empresas que buscam:
- Financiamentos verdes
- Acesso a crédito com critérios ESG
- Posicionamento responsável no mercado
- Cumprimento de metas climáticas e regulatórias
Estar preparado desde já é essencial para aproveitar as oportunidades e se adequar às exigências do mercado.
Como a Greena pode ajudar?
Na Greena, acompanhamos de perto as atualizações regulatórias e as tendências em sustentabilidade — incluindo a Taxonomia Sustentável Brasileira. Nossa equipe está pronta para orientar sua organização com:
✅Diagnóstico de maturidade ESG
✅Inventário e compensação de carbono
✅Gestão de indicadores
✅Relatórios GRI e planos de ação
✅Treinamentos
Conte com a Greena para transformar a sustentabilidade em uma vantagem competitiva – com estratégia, eficiência e impacto real.